tag:blogger.com,1999:blog-29407012270503888612024-03-05T04:32:32.163-08:00preTEXTOS!... são motivos para grafar histórias!Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.comBlogger138125tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-26643190840552752732017-03-15T03:31:00.003-07:002017-03-15T03:31:52.236-07:00Livre<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDhQaUUZiGXdrtIpm5wBykvz8f6ZaSq9l8eV1LuMpjOuDlBB3q-3NDABacZr3oR3543GDAidxDApnGWYeXPZDtSsJ5xKACZ2wJoZRS5_lRaIx13Bbeu8Y8D43l4qVEh16EaQ8FkxYesa8K/s1600/livre.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDhQaUUZiGXdrtIpm5wBykvz8f6ZaSq9l8eV1LuMpjOuDlBB3q-3NDABacZr3oR3543GDAidxDApnGWYeXPZDtSsJ5xKACZ2wJoZRS5_lRaIx13Bbeu8Y8D43l4qVEh16EaQ8FkxYesa8K/s200/livre.jpg" width="200" /></a><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Chegará o dia em que toda e qualquer preocupação não será maior que o céu. Você já viu como ele aparece calmo e forte no revelar dos primeiros raios de sol? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><div style="text-align: justify;">
Haverá dia em que não precisaremos ceder lágrimas as incompreensões e incomunicabilidades, bastará levantar vôo. Respire fundo e sinta o vento em suas asas. O mundo é maior do que a opressão do hoje e toda a paz que precisa já está aí. Reside no sorriso que resiste, no pensamento bom que se tenta, no bom conselho, na música de amor cantarolada baixinho. Respire e sorria. Fique em si. Liberte-se do outro que lhe tira o rumo. Livre que um dia novo chega.</div>
</span>Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-70264071267264279262016-11-15T08:29:00.002-08:002016-11-15T08:29:24.804-08:00Abraço<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Parou ao meu lado, cruzou o braço sobre meus ombros apertando do lado direito. Não precisava dizer mais nada. Eu me sentia melhor ao saber que alguém sentia comigo.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih1N67385kRRLvtwyJeQHKh1Iycb77cAgwmn5SWio8Jb2foM10cCAdmHFlmhDsMe_Q0NSM0mv1zC8_J2M6xdr85yH6W9I8IaBHcYp2k7aKhE3tflFnplKP4Lwsol9BTW6QFqr18CbeDsM6/s1600/abraco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih1N67385kRRLvtwyJeQHKh1Iycb77cAgwmn5SWio8Jb2foM10cCAdmHFlmhDsMe_Q0NSM0mv1zC8_J2M6xdr85yH6W9I8IaBHcYp2k7aKhE3tflFnplKP4Lwsol9BTW6QFqr18CbeDsM6/s200/abraco.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Ele nunca me entendeu e isso nunca foi necessário. Me respeitou! Eu nunca quis explicar, porque para ser basta respeitar quem se é... E nada disso precisa ser explicado.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif;">
<div style="font-family: inherit; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
- Ficarei sempre ao seu lado. Era o que eu ouvia sem palavras. Sempre foram os gestos mais fortes do que os discursos. E nesse abraço tosco, de lado, pela metade, o amor mostrava exatamente a nossa realidade: falha e fantástica, humana.</div>
<div style="font-family: inherit; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="font-family: inherit; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-size: xx-small;">IMAGEM: Arquivo pessoal, foto tirada no SESC.</span></div>
</div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-71208196621302705252016-10-29T07:33:00.002-07:002016-10-29T07:35:46.180-07:00Varia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_k_j-l2EiWvh3_F9uojMXbWS96RA7I-XDgPExPDwHiDiU_Jt9q_fpG_3lR9CMXIUo5PGs95fddkk9Xe-fYkVMhuY4lWsxQ3slz0wFhyycHxkJuLyTYZXUZBuUDwY1RzmzYCRyugjzK7vN/s1600/cidade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_k_j-l2EiWvh3_F9uojMXbWS96RA7I-XDgPExPDwHiDiU_Jt9q_fpG_3lR9CMXIUo5PGs95fddkk9Xe-fYkVMhuY4lWsxQ3slz0wFhyycHxkJuLyTYZXUZBuUDwY1RzmzYCRyugjzK7vN/s200/cidade.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Oscilou meu amor! O humor já mudou.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Sei que hoje sorri no café da manhã e no caminho para o trabalho ouvi uma música triste e chorei. Depois do almoço eu te liguei por culpa e doeu o medo em mim. Mas foram tantos os telefonemas que no fim da tarde a noite me encontrou apática. Oscilou Amor! E a ira foi o que restou quando nos reencontramos no jantar. Desentendimentos e uma reconciliação. Nos seus braços me acalmei Amor.</div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif;">
<div style="font-family: inherit; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Dormi. Quando tudo mudou, virou, circulou, rodou e rondou. Não mudou o amor! O amor não mudou. </div>
<div style="font-family: inherit; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-size: xx-small;">Imagem: Arquivo Pessoal</span></div>
</div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-53425231293661502912016-10-26T10:17:00.003-07:002016-10-26T10:18:13.783-07:00Café<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv6cCNOk6IFunXUQLbCW51JGFOd7Vsirlqi_3LdOQmvZXqPpleGO0UZmebzEIWxZfv47ye9PH5brRgRQmVLK_ehJYjHNEj2tQf_JpwDpqJaz2felH3oaNd2OUy978S2o6AM-6MJ8Warxfj/s1600/caf%25C3%25A9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv6cCNOk6IFunXUQLbCW51JGFOd7Vsirlqi_3LdOQmvZXqPpleGO0UZmebzEIWxZfv47ye9PH5brRgRQmVLK_ehJYjHNEj2tQf_JpwDpqJaz2felH3oaNd2OUy978S2o6AM-6MJ8Warxfj/s200/caf%25C3%25A9.jpg" width="200" /></a><br />
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: start;">
Nós nos superamos e toda superação acontece após um duro período. Talvez você se supere profissionalmente (seja reconhecido, promovido...), ou ainda, é possível que você supere sua vida sedentária e se exercite. Pode ser que você supere alguns traumas e amadureça.... Desfaça enganos, esqueça amores e apazigue dores. Mais afortunado ainda é se você superar seu vazio e encontrar durante alguns instantes aquele tal sentido da vida. Bem, seja como for, querendo ou não, a vi<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;">da lhe dá alguns encontrões. Temos que crescer!</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; text-align: start;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
Cada um sabe de suas dores e para estas não existe classificação. Toda dor dói e só sabe de seu peso quem a carrega. No entanto, o mais importante do processo é que você não está só. São pequenas forças que te carregam naqueles dias escuros: um sorriso, um abraço, uma mensagem no celular. Quem é aquele seu amigo que falta na aula para tomar um café com você? Que pega trem, ônibus, metrô... Atravessa a cidade para almoçar contigo?! Quem é aquela pessoa que lhe traz algo que você estava com vontade de comer... Recolhe as roupas que você deixou no varal... Quem é o seu pequeno refúgio? O ouro é provado no fogo. As vezes o que nos cabe é agradecer pequenos gestos de carinho e apenas isso!</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Nenhuma vitória é alcançada com um único grande ato. Na vida real vencemos pequenos momentos, nos superamos aos pouquinhos e ainda temos a quem recorrer. Não carregue todo o peso sozinho. Busque refúgio! Chame um amigo para um bom papo, uma xícara de café e tudo vai dar certo! </div>
</div>
</div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-53425910369981996122016-10-16T05:32:00.001-07:002016-10-16T05:35:43.355-07:00Iluminado<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXo9G-mrCP6lPfJk2EQKNFXKvmMhMPJUdfwHqVlmuIxNMQetcDAu_Z2fyZAOIl8_WDjn2YV4yJGgcJ0BLjBaEpiuvgXppV2T2G68_D5N7ObC9YGrxLfqU0YYhsruxCiQDnCvvzZoPE3XRz/s1600/14570379_536984256502313_8641557320298731479_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXo9G-mrCP6lPfJk2EQKNFXKvmMhMPJUdfwHqVlmuIxNMQetcDAu_Z2fyZAOIl8_WDjn2YV4yJGgcJ0BLjBaEpiuvgXppV2T2G68_D5N7ObC9YGrxLfqU0YYhsruxCiQDnCvvzZoPE3XRz/s200/14570379_536984256502313_8641557320298731479_n.jpg" width="200" /></a>Saiu da concha escura. Sentindo fome e sede rumou para o astro rei. Domingo é dia de deixar a casa arejada - Disse ele, mais por instinto do que por teoria ruminada.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Dia de assentir o sol entrar! Sorriu contrariando a lógica do negativo: Feliz para ficar melhor e não há caminho inverso. Alguns abraços daria de bom grado. Palavras doces e elogios. Hoje é dia de não deixar ninguém sentir-se só. Assobiou baixinho uma canção qualquer, que talvez ninguém ainda tivesse c<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;">omposto. Escrevia uma continuação diferente com força, alegria e otimismo.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
Sem novidades, era feliz e o sol iluminou seus olhos castanhos.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
Imagem: Arquivo Pessoal.</div>
</div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-67904906587283359222016-10-12T16:33:00.001-07:002016-10-16T05:35:56.203-07:00Amanhecendo<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj1bsIlP9tG5Tot0jVQpsOTpaeesJkpaCguclzf7M8CH_eAQUC4pFGPgYItXC0ur2LjTfRnqAN9-nmWROa9AnB_aOGvEM2LUzl-lk3-6_ak5SLqNJCEBKMLxRVhwOfAcS-D1c6zHQiRPOd/s1600/10598325_765449960167552_388094358_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj1bsIlP9tG5Tot0jVQpsOTpaeesJkpaCguclzf7M8CH_eAQUC4pFGPgYItXC0ur2LjTfRnqAN9-nmWROa9AnB_aOGvEM2LUzl-lk3-6_ak5SLqNJCEBKMLxRVhwOfAcS-D1c6zHQiRPOd/s200/10598325_765449960167552_388094358_n.jpg" width="200" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Por entre suas mãos cansadas deixou a noite escorrer. Foram três ou quatro horas de sono e não suportaria mais que isso: sempre alerta! Quando em pé, apertava no peito uma ansiedade de tudo o que cabia num abraço, mas ainda não, calma menino, ainda não!</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
Naquela manhã, ao lado da cama, se alongava afastando o amarrotado do ontem. Quanta coisa ele queria esquecer.... Outras tantas fazer diferente, mas a manhã não dá tempo para reflexão e o dia tende a correr para a<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;">contecer: os ponteiros frenéticos somando segundos, minutos e as horas passando.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif;">
<div style="font-family: inherit; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
Vestiu sua armadura e abriu a porta de casa com o coração já sob muralha: homem sem temor! Que ninguém o visse desguarnecido! Que ninguém soubesse que podia amar e que depois da noite ele, menino, sempre amanhecia. </div>
</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="font-size: 14px; text-align: right;">
<span style="font-family: inherit;">gilSon_alvess</span></div>
<div style="font-size: 14px; text-align: right;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 14px; text-align: right;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: xx-small;">Imagem: Arquivo Pessoal</span></span></div>
</div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-27565859476281501452016-05-29T11:34:00.004-07:002016-05-29T11:34:54.406-07:00B.Day<div style="text-align: justify;">
Um, dois, três toques no celular. Ele não atendeu a chamada. No Whatsapp apaga uma mensagem sem nem ao menos visualizar. Essa não terá dois tiques. Eu odeio aniversário - pensou ele com força e desânimo. Nublando os olhos um aperto no peito era o que sentia enquanto se vestia para o trabalho. A margem de sua janela o sol se levantava com a promessa de assombrar o mal humor típico das manhãs. Resignou-se. Pegou uma maçã verde e saiu de casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUUYaIX9KaKmYIpzZLtgDQAsul3ahNrW7k63HZVMGN-knjYCei6s1AeMEKEjxMKVQkTkOu0azGnQnSYCLCJL3idG6jxGaHTH_mTK8AXD4_Chzfu4kcTYdv1ON9ZcsVgdEJmwOOhFN9zIgq/s1600/Happy-Bday-Cake-Wallpaper.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUUYaIX9KaKmYIpzZLtgDQAsul3ahNrW7k63HZVMGN-knjYCei6s1AeMEKEjxMKVQkTkOu0azGnQnSYCLCJL3idG6jxGaHTH_mTK8AXD4_Chzfu4kcTYdv1ON9ZcsVgdEJmwOOhFN9zIgq/s320/Happy-Bday-Cake-Wallpaper.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
- Tem gente que só lembra de você com a notificação de aniversário da rede social. Droga! Esqueci de tirar essa merda. São nesses dias que voltam as histórias de amor que você quis enterrar no mais profundo passado. Merda! Tem lembrança que nem clicando em deixar de seguir dá pra evitar ter.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Remoeu, remexer e tudo de novo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No metrô, tantos minutos depois, o sol já havia iluminado tudo quando ele ouvia Sunshine on my shoulders. O coração se abria feito a flor-da-lua , mas era sol... Sunshine! Disse ele baixinho já com um sorriso maroto. Bipolar,duo, fênix, outro. B. Day... Balbuciou enquanto permitia o flashback saudosista: balões, sorrisos, abraços e parabéns! Não resistiria a felicidade. Nunca. Não foi aos 15, nem aos 20, não será aos 30. B. Day. Parabéns.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Uma alegria excelsa pra você No paraíso astral que começa" #CaetanoVeloso</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">imagem: http://bday-cake.com/wp-content/uploads/2016/01/Happy-Bday-Cake-Wallpaper.jpg</span></div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-10403542278734567292016-04-02T14:46:00.002-07:002016-05-09T17:04:44.668-07:00Ovelhas Negras, Caio Fernando Abreu<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";">E se fosse
possível reaver todos os caminhos que você não escolheu? Optar por ter
novamente em mãos algo que descartou? O rascunho que não foi publicado e está
esperando sua vez no fundo de alguma gaveta cheia de coisas velhas... Foi
justamente o que Caio Fernando Abreu fez em Ovelhas Negras.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span style="font-size: large;"><i>"Nunca
pertenço àquele tipo histérico de escritor que rasga e joga fora. Ao contrário,
guardo sempre as várias versões de um texto, da frase em guardanapo de bar à
impressão do computador".</i></span><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLds4c-vZGmDjxYKyhHGHHCsyLQARIRcn8_8bCYwu0EzARWWNV6szTgUCS4tUM7VJ79S86m6dbhVH4k7yivHWGnWkAMVq8pjGo_ehFYOuL9zq_BJf2s6cZZmTbki-uPHrPQEZ2mODsIqqr/s1600/caiofernando.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLds4c-vZGmDjxYKyhHGHHCsyLQARIRcn8_8bCYwu0EzARWWNV6szTgUCS4tUM7VJ79S86m6dbhVH4k7yivHWGnWkAMVq8pjGo_ehFYOuL9zq_BJf2s6cZZmTbki-uPHrPQEZ2mODsIqqr/s200/caiofernando.jpeg" width="171" /></a><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";">O autor
selecionou nesta obra os contos que escreveu entre 1962 e 1995. Textos que por
diversos motivos não entraram em obras anteriores, alguns inéditos outros publicados
uma única vez em jornal.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";">Compilar 33
anos de história engavetada é, sem dúvida, muito autobiográfico se pensarmos
que o que nos desnuda nós tratamos de esconder. Seria igual com o autor? Será
que Caio escondeu o que achava inacabado? Ou talvez coisas lado B, que não parecessem
linhas suas... Fato é que a obra é de um gostoso tom. Cada texto um pedaço da
alma do artista, um Caio de uma época diferente, mas sempre ele: intenso,
explicito e firme na fraca humanidade do ser.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";"><br /></span>
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";">Imagem: Arquivo Pessoal</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-34650086664153386602016-01-03T10:25:00.002-08:002016-04-02T14:55:15.717-07:00Para o Novo!Deve existir um momento em que você recolhe o que reside de bom em ti e para de sonhar para concretizar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM9m4RSDv7A_is7J-VwGQjjtpOraoF9Yp0rHJR2jrdA0A2DSsQ3md1tZrxsn986BcIQAQq1eQKCSw83ZvmyvOiuZSG62HYXaM7I_XOTx9mjCqgTj8Ij6abZbMjCO52ippB_gsi2WHDkiqh/s1600/10658550_10205276211656052_8559058535727860672_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM9m4RSDv7A_is7J-VwGQjjtpOraoF9Yp0rHJR2jrdA0A2DSsQ3md1tZrxsn986BcIQAQq1eQKCSw83ZvmyvOiuZSG62HYXaM7I_XOTx9mjCqgTj8Ij6abZbMjCO52ippB_gsi2WHDkiqh/s320/10658550_10205276211656052_8559058535727860672_o.jpg" width="320" /></a></div>
Enquanto não mudarmos para o que queremos ser, não seremos! Não há facilidade quando se decide deixar os velhos hábitos. O novo é realidade na construção árdua de quem poderemos ser.<br />
Inicialmente largue a chateação de se incomodar com a alegria do vizinho. Deixe também a autopiedade, não se sinta inferior. Ao invés de reclamar, saia da posição de juiz de todas as coisas e faça! Se não for possível agir, ajude aquele que pode, caso isso também não seja possível mande bons sentimentos para que tudo termine bem. Não murmure! Não seja o primeiro a desacreditar! Não torça para o pior! Não seja o chato da turma!<br />
<br />
Em um novo começo saiba que você será a maior parte do tempo velho. Tudo que você fazia ainda lutará para permanecer, aquele cacoete não te deixará tão fácil. Levante-se com dignidade e recomece tudo outra vez. Saiba que ninguém irá reparar nisso... Não espere os parabéns, enquanto você luta para fazer pequenas coisas diferentes, todos irão olhar por tudo que você já fez igual. Talvez um dia irão vê-lo novo (nova) e terão a certeza que você acordou diferente naquela manhã. Apenas você sabe a luta de SER.<br />
<br />
Para o Novo, saia de casa e sorria para pessoas diferentes. Desligue o celular às vezes. Pegue um livro que você nunca leu, tome um café em alguma esquina nova. E se não gostar de nenhuma dessas sugestões, escolha as suas, sendo elas novas escolhas. Se não quiser nada novo, repense se quer fazer da vida uma vida nova. Caso nem tudo esteja tão ruim assim, coloca na mochila o que há de bom e vá caminhar para não estagnar. Leve os bons amigos, os mais queridos textos e aquela melhor canção.<br />
<br />
Um NOVO (bom) ano para nós!<br />
<br />
Imagem: Arquivo Pessoal<br />
<div>
<br /></div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-58283603397933573092015-12-04T07:00:00.000-08:002015-12-04T07:00:08.390-08:00Crônica de uma morte anunciada, Gabriel García Márquez<div style="text-align: right;">
Tentando recompor, com “tantos estilhaços dispersos, o espelho quebrado da memória” Márquez,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gabriel García Márquez propõem ao leitor se envolver em uma trama que ele conhece o desfecho desde o início: uma morte anunciada! Óbvio que para o leitor de superfície, talvez, não haja interesse em acompanhar uma história que já se saiba o fim – as narrativas modernas o seguram até a última página, ou melhor, até a última página do último livro de uma saga. Sem crítica generalizada, muitos deles valem a pena! O que Márquez sugere é um olhar para a estética. A precisão quase que jornalística do relato, tomando nota do testemunho de tantas vozes e colocando no colo do leitor as escolhas, os estilhaços da memória, sem jamais dispensar a poesia própria do colombiano. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCAfcwrTMfemsjipMl9ZdC1MbgjiunhzTJdSJ8g3qSKacWHAWNmy-tVYgE0u_RuX9rt5mZJbixNjuN63xES0yoGBMISUX7hGtCaymPI-t_IpOOnFAZ4XOqiPPphTwVgi8nZZ2e2Si6NBYr/s1600/20131223_091614.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCAfcwrTMfemsjipMl9ZdC1MbgjiunhzTJdSJ8g3qSKacWHAWNmy-tVYgE0u_RuX9rt5mZJbixNjuN63xES0yoGBMISUX7hGtCaymPI-t_IpOOnFAZ4XOqiPPphTwVgi8nZZ2e2Si6NBYr/s320/20131223_091614.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Publicado um ano antes de ganhar o Prêmio Nobel, em 1981, Crônica de uma morte anunciada é narrada por um personagem que anos após a fatídica morte pesquisou e expõem a história de acordo com o relato de diversos personagens. A princípio é possível crer que o tempo está desordenado na história, mas existe uma veracidade cronológica que circunda a morte de Santiago Nasar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe um quebra-cabeça a ser montado e o leitor, co-autor da obra, tem justamente que fazer suas apostas, acompanhar o narrador que investiga cada relato e acreditar ou não na veracidade e imparcialidade deles. Faz parte de um jogo delicioso de desconstrução do tempo-espaço fazendo a história ir e voltar. Gabriel sempre valendo a pena!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;">Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghCaHLW21cFiOtAnvgKYyn6cjpQaNBJEr3-71CWiqIuXf5X9N6qQyBQQvwHDN6qCL5Gu7BPfKmxsxC_8vRU5aZcHCkwThcwMBd72Ya-iDZ6ujrBK_zlpeXyOyaf6BGjk0f0REVrN009M9s/s1600/20131223_091614.jpg</span></div>
<br />Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-6565931673035762862015-11-29T10:31:00.002-08:002015-11-29T10:31:39.219-08:00Dedicatória<div style="text-align: justify;">
Abriu o livro nas primeiras páginas. Passou pelo prefácio e ali (na página seguinte) descobriu uma folha em branco. Começou a grafar em letra trêmula, de forma, iniciava o texto que desejou ter lido aos 16 anos e que ofertava aos 63.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3zYXO8YoWzdAwHMOyoIwSREOjIFUlSE68nTutwcPVB-vXtrWDSia8PcRyRXH9UpHFtE27GSBcgwE25dQ4XRVoUewG80UwwLCZMfxU45hsDkZ2d12Iv8PqTPS9upR18jrHpft1jDiZE3HU/s1600/Captura-de-tela-inteira-26042012-135527.bmp.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3zYXO8YoWzdAwHMOyoIwSREOjIFUlSE68nTutwcPVB-vXtrWDSia8PcRyRXH9UpHFtE27GSBcgwE25dQ4XRVoUewG80UwwLCZMfxU45hsDkZ2d12Iv8PqTPS9upR18jrHpft1jDiZE3HU/s320/Captura-de-tela-inteira-26042012-135527.bmp.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro dia, há alguns anos na verdade, me falaram que cada indivíduo é um universo. Constatação que moveu pensamentos dentro de mim. Eu não buscava nenhuma filosofia, mas achei que esse era o caminho para apaziguar tantas dúvidas que me sensibilizavam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foram os anos, partes do sábio tempo que me trouxeram olhos mais tranquilos sobre mim e sobre os outros. Somos múltiplos, cheios de marcas que talvez a psicologia não consiga explicar por completo. Porque o mesmo caminho pode levar pessoas a diferentes lugares?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cada qual, se prestar atenção em si mesmo, verá o quanto somos repletos de lacunas, vazios e incompreensões. É bem possível que a descoberta seja o melhor da vida. Desvendar ao longo do tempo o que há em nós e o que existe nos outros, talvez seja essa a razão de viver.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda jovem, me percebi diferente. Não fisicamente, muito menos nas capacidades. Mas algo era diferente dentro de mim, algo que eu não encontrava em mais ninguém. É comum, em algum momento da vida ao menos, nos sentirmos deslocados. Afinal, não somos feitos em série. No entanto, existem algumas diferenças que podem nos trazer mais sofrimento dependendo de qual momento da história nós estamos. Veja bem, algumas décadas atrás, em nosso país, alguém que desejava ser artista (atriz, cantora, dançarina...) era visto com maus olhos pela sociedade, porém hoje essas profissões são muito bem quistas. A história tem sido assim e não apenas com profissões. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante séculos excluímos, marginalizamos e até exterminamos quem fugiu da regra do “normal”. Ainda hoje, mesmo com a sociedade politizada como nós acreditamos ser, continuamos a marcha contra o que foge da nossa compreensão. O ponto principal de qualquer análise que podemos iniciar é a compreensão de que quem faz a diferença são os “diferentes” e não aqueles que os apontam. Porque os marginalizados que conseguirem se autocompreender em meio a confusão e viverem sua vida além de seu tempo, esses sim, merecem qualquer mérito, mesmo que não sejam mencionados nos anais da humanidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ass. O autor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O garoto ficou surpreso com o tamanho do texto que o autor lhe dedicou e ficou mais curioso com ele do que com o livro em si. As pessoas que estavam na fila, e aguardavam para receber a dedicatória, ficaram impacientes e mais curiosas do que o garotinho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-27844636111246394032015-11-26T14:08:00.000-08:002015-11-26T14:08:26.233-08:00A revoada: (O enterro do diabo), GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
Nada neste mundo deve ser mais tremendo do que os escombros de um homem.”<o:p></o:p></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
Gabriel García Márquez</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlHANBFzEK3YZ5y3YUzV30t6MthWtOKiTgfanxf8L4P1c-nUnRkwv-stT563XwxA_gkkcK1mW_Bztf07kUxrgw7rFhULhTMJduz4Hur9lEFfTdoGlsu3debECESbsh6ufg-mwe2OfcW-kZ/s1600/livro_vUyzrR.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlHANBFzEK3YZ5y3YUzV30t6MthWtOKiTgfanxf8L4P1c-nUnRkwv-stT563XwxA_gkkcK1mW_Bztf07kUxrgw7rFhULhTMJduz4Hur9lEFfTdoGlsu3debECESbsh6ufg-mwe2OfcW-kZ/s200/livro_vUyzrR.jpg" width="129" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A revoada é o livro de estreia de
Gabriel García Márquez, aos 22 anos o autor já revela a temática que servirá de
cerne para sua obra: a solidão. Em A revoada (O enterro do diabo), o autor
inicia a apresentação de Macondo, cidade fictícia que será importante marco em
sua obra já que é nela que se passa a história que lhe faz conhecido
mundialmente; Cem Anos de Solidão, texto publicado doze anos depois de A
revoada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O autor Colombiano, como se sabe,
compõem Macondo inspirado em sua cidade natal Aracataca. Na Macondo de Márquez,
a areia branca afoga uma cidade usurpada pela usura de uma companhia bananeira
e após anos de prosperidade, restam-lhe as cinzas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como o título sugere, A revoada
conta através de três versões (de um coronel, sua filha e seu neto) o enterro
de um homem fadado a solidão. Os personagens relatam de forma alternada 25 anos
de uma vida saboreada aquém de laços íntimos de afeto, afrontando um povoado que
toma como sua a vida de cada morador. Mas será que existe piedade em Macondo?
Ou um homem pode morrer abandonado a própria sorte? Até mesmo o diabo merece um
enterro?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">fonte da imagem: http://www.record.com.br/images/livros/livro_vUyzrR.jpg</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
“</div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-28339724897505352532015-10-03T14:29:00.000-07:002015-10-04T17:53:19.013-07:00Eu não quero dormir<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJWTCbPLf35muU2ADjcjC2VxdDjdCF6pFLPPO5FMaDEhJMULDuBesuh6oT9_ig59ErIAfgrrpZ23PZ1tkq66AiU_2MtC5ydz84LGqIFxfUUKyB195SIr1e_EHLzsQQw2GOoH-xGtS0nGQh/s1600/sentada_chao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJWTCbPLf35muU2ADjcjC2VxdDjdCF6pFLPPO5FMaDEhJMULDuBesuh6oT9_ig59ErIAfgrrpZ23PZ1tkq66AiU_2MtC5ydz84LGqIFxfUUKyB195SIr1e_EHLzsQQw2GOoH-xGtS0nGQh/s200/sentada_chao.jpg" width="199" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Recusou alguns convites, disse que precisava estudar, mas já havia estudado inúmeras vezes o conteúdo da prova da semana seguinte. Ele queria que insistissem. Sentou no chão da sala com o celular nas mãos, olhou toda e qualquer possível notificação. – Eu odeio redes sociais, ele pensou a cada vez que encerrava os aplicativos. Puxou uma almofada do sofá, abraçou como quem abraça alguém e fechou os olhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Sábado, quando a semana suspira seu fim e sepulta dias que nunca mais voltarão. Muitos colocam seus sapatos, trancam suas portas e encontram os amigos nas esquinas da cidade - Dizia alguém que ele ouvia, mas a face não reconhecia. Sábado chama a embriaguez de qualquer coisa: gente, álcool, letras ou música. Saturday night. I do not wanna sleep. Isso deve ter em alguma canção!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Fico só, cercado pela duvidosa Primavera, continuou a voz – intenso frio ao amanhecer, enorme lua ao meio-dia e uma xícara de chocolate de noite – entorno um grande copo do avesso do ópio e dou de ombros ao divertimento de Gato ou Boa-Vida. O vento tira a areia do cinza de minhas emoções, aqui ninguém é Capitão. Eu descubro a covardia das lágrimas, eu as rejeito! Confio na loucura do encontro e da feitura que me permitiu ser. Sorrio misturas, respiro e beijo o céu... Braços abertos, feito doido, feito deus. O instante me escapando pelos dedos, tudo vai acabar!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Voz de mulher sussurra “Sou como a haste fina, que qualquer brisa verga, mas nenhuma espada corta”, ela me escreve Cartas de Amor. Continuo a rodar de braços abertos. Tropeço e caio ainda sorrindo e agora é homem que diz: “Podem até maltratar meu coração, que meu espírito, ninguém vai conseguir quebrar”, esse sim, Um dia Perfeito.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Devaneio! Porque a lucidez tornou-se loucura e basta pensar para ver. Normal é quem rejeita divagar, quem tem corpo e nada mais. Natural é fincar-se na Terra e ter tudo o que ela pode dar, sem questionar, sem admirar, ver e não olhar... Falsas lágrimas, porque a música parou e o teatro não segue sem trilha, disse a voz que se afastava sem qualquer feição.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sentiu o gosto amargo na garganta que lhe chamou a vida. Percebeu que havia dormido por horas, o telefone não quer tocar, pensou ele cansado. Os Braços fechados e o frio do chão que não aquecia. Levantou e seguiu porta a fora. </div>
<div>
<br /></div>
<br />
IMAGEM: https://apenassentimentos3.files.wordpress.com/2009/08/sentada_chao.jpgGilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-66212856851185746872015-06-07T09:44:00.004-07:002015-07-27T11:39:08.349-07:00Fim, Fernanda Torres<div style="text-align: right;">
“Eu nunca encarei a morte como uma possibilidade. Não que fosse apegado a nada de especial na vida, mas é que a morte não existe. A morte é uma doença crônica”.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4c55RTACE3g_6rInx6IBXK2C6VQa-y2UVc7OXI73wRDDohowz9CITwcRnjIL6txYLNL2Exj8Sjk3hRk32JfZwWaHeUuVbo30pAXXqcd0aTBobjd676mgHxkPebbZVLNCaqPt0IKAxFRbq/s1600/fim-fernanda-torres-922x620.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4c55RTACE3g_6rInx6IBXK2C6VQa-y2UVc7OXI73wRDDohowz9CITwcRnjIL6txYLNL2Exj8Sjk3hRk32JfZwWaHeUuVbo30pAXXqcd0aTBobjd676mgHxkPebbZVLNCaqPt0IKAxFRbq/s320/fim-fernanda-torres-922x620.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma certeza que há em toda e qualquer história, é a certeza do fim.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fernanda Torres embarca na ficção com uma proposta não convencional. O livro é contado por mais de um narrador, cada qual coloca o seu ponto de vista. São cariocas que falam de suas vidas, revivem histórias do passado, suas amizades que se cruzam e o fim. Sol, praia, sexo, drogas, uma doze de ilusão, tristeza e constatações. Fim não poderia ser mais real, em carne viva... Parece que os personagens do livro leram Nelson Rodrigues, eu ouvi dizer por ai.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A atriz sai de sua área de acomodação e é bom vê-la tão diferente dos papéis que costuma atuar. Talvez um escritor seja um artista como o ator, exatamente igual. A diferença é a mídia em que atuam. O escritor interpreta a todos no papel, encarna o personagem nos dedos e às vezes – eu creio nisso – ensaia umas palavras e trejeitos para ver se o personagem realmente diria aquilo... Então eles escrevem.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fim é uma grande brincadeira com a vida. Parece-me um sorriso largo sobre como tudo pode ser um grande engano. Traz-nos uma pesar, mas certa esperança de como a perfeição é delicadamente encontrada nas cavidades imperfeitas. Não existe casamento exemplar, bem como família e amizade sem mancha, no entanto, há um sentimento maior do que os bons modelos podem trazer. Talvez a mania de amar, mesmo com toda a contradição. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">A editora disponibiliza um trecho do livro em PDF, leia aqui (<a href="http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13662.pdf">http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13662.pdf</a>)</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">IMAGEM: http://ambrosia.ambrosiaportaisd.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2014/09/fim-fernanda-torres-922x620.jpg</span></div>
<div>
<br /></div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-10236583718520602652014-01-16T15:15:00.001-08:002015-02-16T08:06:05.222-08:00O final do ano na cidade<div style="text-align: justify;">
Em uma terça-feira - dessas de tempo incerto na cidade de São Paulo, juro que não sei se fazia frio ou calor - absorto em meu trabalho com o vidro dos olhos no vidro do computador, uma frase me desperta: “É... Duas semanas para acabar o ano!”. Como uma flecha perdida, sou acertado pela conversa dos colegas ao lado. Meu Deus! O ano está acabando e eu não me dei conta... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Ainda desacreditado, após o expediente corri para a grande avenida. Luzes de Natal era o que eu buscava e elas estavam lá. Todos fotografando as novas cores da cidade. Andei em meio às luzes e a multidão de sorrisos. O Natal chegando, o ano acabando e eu não sabia por que tinha ficado para trás. Anos atrás essa época era tão especial que chegava novembro eu já pensava no Natal, nas festas, nas luzes e tudo ficava mais leve por conta disso. A vida anda tão acelerada que não me dei conta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg3M2xpuWbqflXodiziZ-7EcBsNsUzaAsPxBgpcwQgR32AT7IJ3Kp_LzHg-5VixFhUG4MRAMVwfqh8VOxN5jN6jEfx_SwpZzon9iJJKaxeyBlzl_naaah_T2I7mAREHuak7OoZ2Okc9r7B/s1600/IMG_20131213_220113.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg3M2xpuWbqflXodiziZ-7EcBsNsUzaAsPxBgpcwQgR32AT7IJ3Kp_LzHg-5VixFhUG4MRAMVwfqh8VOxN5jN6jEfx_SwpZzon9iJJKaxeyBlzl_naaah_T2I7mAREHuak7OoZ2Okc9r7B/s1600/IMG_20131213_220113.jpg" height="200" width="200" /></a>Fui olhar alguns livros. Na livraria todos comprando presentes, sortudos esses presenteados, foi o que pensei. Eu feito bobo olhando as capas, os autores, pensando nas histórias. Olhos brilhando feito criança em parque de diversão. Escolhi um Martha Medeiros, uma coletânea de crônicas. Antes de sair da loja encontrei um amigo, amigo mesmo e não conhecido! Como é bom encontrar amigos. Como é bom não combinar e dar certo. Sentamos para tomar um sorvete, falamos da vida, dos amores, trabalho, amores e trabalho. Ele me falou como o ano está passando rápido, que também não havia percebido. Falou dos inúmeros afazeres, do que estava indo bem e de tanta coisa para arrumar... Acho que eu fiz o mesmo. No peito um sentimento bom: como são bons os encontros na metrópole. A cidade é tão repleta de pessoas que não se conhecem e o cinza do concreto parece sombrear nosso coração. Encontrar com amigos, trocar palavras e trocar sorrisos nos traz certezas que ainda nem sabemos quais, mas que nos faz dobrar a esquina mais feliz para pegar o coletivo rumo a nossa casa...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Mais encontros em 2014!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">IMAGEM: Arquivo pessoal. Avenida Paulista. Imagem publicada em meu Instagram: </span>@gilsonalvess</div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-83150905796587408172013-12-15T08:07:00.002-08:002013-12-15T08:07:21.322-08:00Triângulo das Águas, Caio Fernando Abreu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirFUPyGfEyDn8bhtwt4Q0q1kDMKYvqnePct7YdLc1JhPSjUmf50uttMxeYZam-TPKs9MxZdoQmnu-c0qC_og30VGS69vBl__Gasvu_non2RruABfgYN1Shmnyyw0gqPvRwV3_33ixglXoa/s1600/triangulo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirFUPyGfEyDn8bhtwt4Q0q1kDMKYvqnePct7YdLc1JhPSjUmf50uttMxeYZam-TPKs9MxZdoQmnu-c0qC_og30VGS69vBl__Gasvu_non2RruABfgYN1Shmnyyw0gqPvRwV3_33ixglXoa/s320/triangulo.jpg" width="195" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
“Eu não podia permitir a mim mesmo continuar me perdendo no que deixara de ser.”</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O livro Triângulo das Águas, composto por três novelas: Dodecaedro, O marinheiro e Pela noite, ganhou o prêmio Jabuti 1984. É um livro emblemático do Caio Fernando Abreu e sem dúvida tão importante quanto o texto são as circunstâncias com as quais foram escritos. Na apresentação da edição da L&PM de 2012, Caio conta que teve que voltar correndo das festas de carnaval porque a primeira novela insistia em nascer. É exatamente essa a sensação, a história brota por si só. O próprio autor, a certa altura do comentário, diz ter sido um cavalo (no candomblé tem sentido de incorporação), ou seja, cedeu as mãos para que os personagens falassem. Não diminuindo o trabalho do autor que sem dúvida, feito artesão, deve ser se gastado para moldar no papel o texto que precisava ser dito. Mas as novelas de Abreu parecem ter vida própria. Elas saem do papel entram em nossa retina, tomam nosso pensamento, nosso estômago, vísceras e coração. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Em Dodecaedro você acompanha a narrativa sob o olhar de cada um dos doze personagens e ainda ouve o sussurrar da décima terceira voz. Você compra suas verdades, os defende e os condena. E assim como Linda, você dança no caos de suas vidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Em o Marinheiro, talvez, você se coloque no lugar do protagonista e comece a pensar o que você mesmo espera. Começa a pensar se também sente o cheiro do mar e as sensações que poderia reviver. Você pensa o que anda escondendo dos vizinhos, vizinhos que talvez seja você mesmo. Ou talvez, não pense em nada. É possível que tenha desistido de insistir nas conclusões e como última provocação se entregue a Pérsio assim como Santiago, esta é a última novela: Pela Noite. Pérsio nos leva por uma noitada nas ruas paulistanas. Prosa cosmopolita, noturna, ácida, alucinógena, mas como havia de ser, ainda salpicada de esperança de amor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Não temam caso a compreensão pareça não ser das mais simples, realmente não é. Caio diz ter criado algo hermético e cifrado, diz querer ser como Clarisse e escrever não para atrair leitores, mas para afastá-los, mas vale a pena esse encontrão. Vale a pena arrombar as páginas de Triângulo das Águas e invadir a intimidade do texto de Caio. É possível ainda que cada leitor, coautores, empregue suas próprias verdades. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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</span></div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-73671195001982339172013-11-17T06:50:00.000-08:002013-11-17T06:50:09.667-08:00As crônicas dos Kane, Rick Riordan<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVnI5A50-FjaveyWfFZuV83cg7KLvL0PhCcno6pR7DCGKK_K99KpUZEcugOIj8aLfScyXSSEuvyQJROrVO91uSx0iyzWpcinVVn0_OSM7qfrlqJCnfEpZ-NGbUT_HvwLqpQwFXxc15wpRf/s1600/kanes.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVnI5A50-FjaveyWfFZuV83cg7KLvL0PhCcno6pR7DCGKK_K99KpUZEcugOIj8aLfScyXSSEuvyQJROrVO91uSx0iyzWpcinVVn0_OSM7qfrlqJCnfEpZ-NGbUT_HvwLqpQwFXxc15wpRf/s200/kanes.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Em agosto passado, quando gozei férias do trabalho, me foi apresentada uma história juvenil para ler durante meu período de descanso, já que a grana estava curta: não viajei. Desde a juventude (e isso não faz tanto tempo assim) eu não lia uma obra destinada a este público, talvez o último tenha sido daquela série Vaga Lume (pronto, agora você sabe que faz muito tempo sim!). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Passei os últimos anos lendo clássicos da literatura e estava desatualizado quanto ao atual mercado editorial para os jovens. No entanto, devo testemunhar como foi bom me entregar sem preconceito à saga de Rick Riordan. A trilogia do norte-americano é rica em história, neste caso, mitologia egípcia. Uma história muito bem amarrada do inicio ao fim dos volumes, congruente e vibrante. O leitor não sente cansaço em nenhum capítulo e a cada um deles há um desafio para superar. A história fomenta a amizade, a força de vontade e o autoconhecimento. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Carter e Sadie, os protagonistas, descobrem que são descendentes dos faraós. Fazem parte da Casa da Vida (uma organização de magos), herdeiros de uma magia milenar e da missão de salvar o mundo. São eles que narram a história. Durante a narrativa o leitor conhece divindades egípcias e alguns termos egípcios, tudo com muito bom humor, sem perder a tensão própria das historias de ação e aventura.<br /><br />Para quem quiser saber mais sobre os Kane: <a href="http://ascronicasdoskane.com.br/">ascronicasdoskane.com.br</a></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: xx-small;">IMAGEM: http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&docid=S2lM3FuCtYLotM&tbnid=mIyh17b7EaGfAM:&ved=0CAUQjBwwAA&url=http%3A%2F%2Fisuba.s8.com.br%2Fprodutos%2F01%2F00%2Fitem%2F112278%2F6%2F112278699SZ.jpg&ei=lc2IUqb8NorasATVp4HoBw&psig=AFQjCNHBI7KtN70aJT3ytTSidINutZu3EQ&ust=1384783637958808</span><br /><br />Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-91701572838823856152013-09-29T13:10:00.001-07:002013-09-29T13:11:18.229-07:00Acredito!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUR5V2ii9-BGSRCVaCTOvloulBwyq23JPMFgS3L-4jTmzksqMoUUntqQt_jXboHfkZWLPFu8VNVHgsAEqfDnBds4fWCpZYaPQHsLKlvFnVrVtxSJXwuI7twDHHjfXHHru35lFl9XjcR-Tu/s1600/david_arrais_as_aventuras_de_pi_01.10.01-1024x516.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUR5V2ii9-BGSRCVaCTOvloulBwyq23JPMFgS3L-4jTmzksqMoUUntqQt_jXboHfkZWLPFu8VNVHgsAEqfDnBds4fWCpZYaPQHsLKlvFnVrVtxSJXwuI7twDHHjfXHHru35lFl9XjcR-Tu/s400/david_arrais_as_aventuras_de_pi_01.10.01-1024x516.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Teimo em acreditar que as pessoas, todas elas, tem um caminho que é seu. Algum pedacinho de mundo que só ela pode escrever, alguma centelha de humanidade que só pode vir dela. Uma singularidade que mesmo minúscula não perde sua característica única e não pode ser substituída por outras mil. <br />
<br />
Tenho a consciência que nem todos serão, e não é o seu destino, conhecidos e estudados pelo mundo. Mas eu acredito que todos - em algum momento - são essenciais para alguém. Talvez a nossa vida gire em torno desse momento: em que fazemos a diferença no coração de alguém. Acender uma chama de amor, de vida, de esperança, de alegria... Às vezes desperta por nós inconscientemente, mas que ainda assim, só vivificada por conta de nossa existência. <br />
<br />
Identifico-me com os inquietos. Aqueles que sabem que lhe cabe algo a fazer, mas humanos não sabem o que... Lutam em diferentes frentes, vão de anjos a demônios, gritam ou se omitem. São mortos, presos em hospícios, suam suor ou suam sangue. Mas nada e nem ninguém tranquiliza a sede de fazerem o que devem fazer. Gente que se perde em si mesmo, encontra-se em Deus ou perde-se em Deus e se encontra vasculhando qualquer coisa dentro de si. <br />
<br />
Humanos. Muitas vezes não descobrimos o que devemos fazer. Outras vezes chegamos ao momento em que a vida nos espera para cumprir nosso papel e não nos damos conta. Nos perdemos com os acessórios, esquecemos do essencial. Sofremos pela maquiagem borrada e esquecemos os sulcos grafados na carne que resiste, insiste... Feia, marcada, cheia de perdas, mas tão mais importante do que qualquer máscara. “Suponho que a vida toda seja um processo de abrir mão”¹ e deveríamos aprender com isso, nos faz melhor aprender com o que a vida nos propõe e nos ajuda a fazermos o que devemos fazer. <br />
<br />
Eu acredito que exista um caminho. Cada um deve durante o percurso lutar, ou lidar, com seus próprios medos, vícios, monstros interior. Ainda assim, acredito que é melhor viver consciente do que se agarrar nos acessórios e acreditar que viver é ter tudo o que é possível conseguir com dinheiro. É preciso fiar-se que a vida pode ser mais, que podemos acreditar no extraordinário!<br />
<br />
<br />
PS. Não me responsabilizo pelo texto acima. A ideia era escrever sobre As Aventuras de PI. Achei desnecessário... Acho que se deve assisti-lo e não ler sobre ele! <br />
O filme de Lee é aquele tipo de história que alimenta em nós algo que nos faz seguir.<br />
<br />
<br />
1. As Aventuras de PI.</div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: x-small;">IMAGEM: http://whosnerd.com/wp-content/uploads/2013/01/david_arrais_as_aventuras_de_pi_01.10.01-1024x516.jpg</span></div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-53320833355277217132013-08-04T08:19:00.000-07:002013-08-04T08:19:16.728-07:00Demian, Hermann Hesse<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;"> “O ‘proibido’ não é, pois, eterno, e, sim, sujeito a mudanças”</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;"> Hermann Hesse</span></i></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipBlOS7u3YN7OsGu3YBCbBM962E9QwxCLZP9SVPU7-kaHJWcetX7E2z10-gpR0C3XjZTW8qO7uG1TWaxQIRxrBliSVUsBRX1EvEFcbHOZjM74LvcjoF2tzHW9rW9MDvrLQhhbqIZRKrEsr/s1600/LV314258_N.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipBlOS7u3YN7OsGu3YBCbBM962E9QwxCLZP9SVPU7-kaHJWcetX7E2z10-gpR0C3XjZTW8qO7uG1TWaxQIRxrBliSVUsBRX1EvEFcbHOZjM74LvcjoF2tzHW9rW9MDvrLQhhbqIZRKrEsr/s200/LV314258_N.jpg" width="132" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
No inicio da narrativa o protagonista volta no tempo para falar de cenas da sua infância. Sinclair conta como foi o encontro com Demian, um amigo singular que mudou a sua vida. Demian lhe chama atenção para o pensamento que existe a margem da maioria. Mostrando a individualidade do homem e a importância da vontade em sua própria história. <i>“... cada homem não é apenas ele mesmo; é também um ponto único, singularíssimo, sempre importante e peculiar, no qual os fenômenos do mundo se cruzam daquela forma uma só vez e nunca mais”.</i><br /><br />Aos poucos Sinclair percebe que sua busca não é pelo amigo que ficou na infância, ou por Beatrice (uma paixão platônica). <i>“E pouco a pouco foi se apoderando de mim a sensação de que não era Beatrice tampouco Demian que a gravura representava, e sim a mim mesmo”.</i><br /><br />O livro tem forte influência filosófica, principalmente da psicanálise, o autor havia se debruçado sobre alguns escritos de Nietzsche. <i>“Quando alguém encontra algo de que verdadeiramente necessita, não é o acaso que tal proporciona, mas a própria pessoa; seu próprio desejo e sua própria necessidade a conduzem a isso”, </i>diz o autor a certa altura. Hesse brinca com a figura dos amigos que muitos dizem representar a si próprio, questionador quanto as frágeis estruturas da família, do Estado e da própria ética. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Leia também: <a href="http://gilsonalvess.blogspot.com.br/2011/11/o-lobo-da-estepe-hermann-hesse.html">O lobo da estepe, Hermann Hesse</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">IMAGEM: http://www.livrariascuritiba.com.br/Imagens/Livros/Normal/LV314258_N.jpg</span> </div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-19813688769580458712013-06-01T10:13:00.001-07:002013-06-01T10:13:39.204-07:00O ovo apunhalado, Caio Fernando Abreu<div style="text-align: right;">
“... afinal de contas sempre fui um desconhecido para mim mesmo...”</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisx0BVyDRpzeQtTEf1dI-Qr2DPuwKK8PR472Esx2b-7wBYNlVGlP8X88H6AUblPm8-A9j9aTkL0vzyQBIrg0SVZsMI_uf5oIxhcUEbSGdkXI79pb0zo0sq9t_1W_v5ELLvltgkfUMLbCfQ/s1600/ovo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisx0BVyDRpzeQtTEf1dI-Qr2DPuwKK8PR472Esx2b-7wBYNlVGlP8X88H6AUblPm8-A9j9aTkL0vzyQBIrg0SVZsMI_uf5oIxhcUEbSGdkXI79pb0zo0sq9t_1W_v5ELLvltgkfUMLbCfQ/s200/ovo.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Se em seus romances Caio Fernando Abreu apresenta-se mais próximo a realidade, mesmo diante das metáforas tão acertadas, é em seus contos que ele senta para sonhar. Curva paredes que eram concreto puro, brinca de ser lúdico, surpreende em não responder com o que era esperado.<br />
<br />
Talvez seja exagerado dizer - culpa da nostalgia de quem anda descobrindo Caio - mas o autor tem um tanto dos pioneiros que li. Uma gana por desenhar algo diferente do que de costume ou uma ânsia por compor o que ainda não nos é contemporâneo: desejo de escrever o que virá, esse é Caio.<br />
<br />
Os contos de Fernando são soltos, mas precisos. Eles continuam no leitor e ganha nova significação na individualidade de quem com eles se envolve. Ora densos, outrora leves, mas sempre acentuados no desejo de expressarem a realidade dos sentimentos: “... estou acostumado com a incompreensão alheia, com a minha própria incompreensão, mais do que tudo”, diz o autor em Eles.<br />
<br />
Seus personagens - escondidos em guarda-roupas, perseguidos por gravatas ou revestidos de metal – demonstram sempre, em meio suas paranóias pessoais, o quão são humanos: “... a gente tem tanto medo de penetrar naquilo que não sabe se terá coragem de viver...”, confessa o narrador em Para uma avenca partindo. <br />
<br />
Um sentimento novo a cada conto, vale a pena ler!<br />
<br />
Veja também: <a href="http://gilsonalvess.blogspot.com.br/2013/02/onde-andara-dulce-veiga-caio-fernando.html">Onde andará Dulce Veiga?, Caio Fernando Abreu</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">IMAGEM: http://imagem.casasbahia.com.br/Control/ArquivoExibir.aspx?IdArquivo=6262105</span> </div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-39178982089747563412013-05-26T20:21:00.001-07:002013-05-26T20:21:51.991-07:00Aos vinte e cinco...<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><i>"N<span style="font-size: small;">ão creio ser um homem que saiba. Tenho sido sempre um homem que busca...</span>"</i></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><i>Hermann Hesse </i></span></div>
<br />
<span style="font-size: small;"><i>Criei o costume de escrever um texto por conta do meu aniversário, uma tentativa de refletir sobre o ontem e o amanhã. Nos últimos anos, assim como em quase tudo que faço, iniciei a tarefa dias antes da data. No entanto, desta vez rabisquei, rascunhei e quase nada saiu. Eu queria escrever sobre o que significa completar 25 anos: medos, alegrias, motivações... Escrevi uns três textos sobre qualquer outra coisa, menos sobre isso... Decide ler os textos soltos e tentar descobrir o que eu estava falando nas entrelinhas e não dizia as claras. Não sei como me sai, mas segue o texto:</i></span></div>
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<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbFbUB1p1HG9sgAqz4XC0yahyVB13jZXgGbwCuW1zt-IG8t79CSWxUcNuLKH6oWWrVfRK9YxoTZDeeWqw9MA1MIxRZUh82EgZOsneISoUt0iKztDtARtKTAbZ8TH4oN949e0jc9abTAH77/s1600/eUU.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbFbUB1p1HG9sgAqz4XC0yahyVB13jZXgGbwCuW1zt-IG8t79CSWxUcNuLKH6oWWrVfRK9YxoTZDeeWqw9MA1MIxRZUh82EgZOsneISoUt0iKztDtARtKTAbZ8TH4oN949e0jc9abTAH77/s320/eUU.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
Cada fase da vida, cada idade vivida, tem sua magia, sua beleza e seus exercícios. Cada idade é bonita porque cada idade é vida e se bem vivida então... Mais bonita ainda!<br />
<br />
Completar 25 anos é, geralmente, ter concluído a faculdade e percebido que as coisas não terminam por ai. Entender que estudo e colocação profissional podem estar próximos, mas nem sempre juntos. Se compararmos então o que gostamos com o que fazemos o abismo pode ser ainda maior. No entanto, vale ressaltar que vida é exercício. Exercício para gostar, para ser constante, e por que não, exercício para largar tudo e fugir. Ter 25 anos é defrontar-se com a estranheza da liberdade, quando sua mãe manda você pra rua um pouco... É não ser mais adolescente e ter que encarar o dia-a-dia com mais maturidade, mais paciência... É ter amizades de 10 anos. É pensar mais sério nas contas a pagar. Começar a preocupar-se, ainda que timidamente, com a solidão... E uma porção de outras coisas, claro, cada um tem os seus aspectos dos 25.<br />
<br />
Aos 25 anos Picasso (pintor espanhol inventor do cubismo) já havia se consagrado como artista em Barcelona. Ciência e Caridade, um quadro famoso seu, foi pintado quando ele tinha apenas 16 anos. Jorge Amado, romancista baiano, aos 25 escreveu um dos seus maiores clássicos <a href="http://gilsonalvess.blogspot.com/2010/09/capitaes-da-areia-jorge-amado.html">Capitães da Areia</a>, com 18 anos o autor já havia estreado na literatura com a novela Lenita. Eu aos 25 anos ainda não sei o que quero fazer. Descubro a cada dia que gosto de tantas coisas e tantas outras não se enquadram comigo... Porque temos que escolher uma única coisa para ser quando crescer? Porque temos que logo cedo saber que faculdade fazer, que emprego desejar, quais sonhos sonhar...? Somos tão jovens... Tolkien é conhecido mundialmente por sua obra <a href="http://gilsonalvess.blogspot.com/2011/10/o-senhor-dos-aneis-jrr-tolkien.html">O Senhor dos Anéis</a>, ou pelo <a href="http://gilsonalvess.blogspot.com/2010/09/o-hobbit.html">O Hobbit</a> recentemente transformado em longa-metragem. O Hobbit foi publicado pelo autor britânico em 1937, quando ele tinha 45 anos. Um dos pintores mais brilhantes, o holandês Van Gogh, apenas aos 27 anos iniciou sua busca pela pintura (aprendê-la e desenvolvê-la). <br />
<br />
Poderia citar muitos outros, precoces, tardios ou simplesmente no seu tempo, porque na verdade suspeito que em qualquer idade o importante mesmo seja perceber que não existe padrão. Meus 25 anos pode ser diferente dos 25 anos de outras pessoas e é bom que seja assim! É salutar entendermos que estar vivo é aprender independente de quando, é sonhar e agir aos 15, 25 ou aos 70 anos. Em meio a tantas coisas feitas e outras tantas a se fazer – se é que posso fazer um pedido antes de soprar as velhinhas – eu desejo paz e lucidez! Na zorra da alegria ou na eufórica tristeza.<br />
<br />
<br />
PS. Agradeço por todos que estão na minha vida e me ajudam a ser gente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
veja também: <a href="http://gilsonalvess.blogspot.com/2011/05/hoje-e-meu-aniversario.html">Hoje é meu aniversário</a> e <a href="http://gilsonalvess.blogspot.com.br/2012/05/maio-ja-esta-no-final.html">Maio já está no final...</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">IMAGEM: Arquivo pessoal</span></div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-53222680847221411282013-05-18T13:05:00.000-07:002013-05-18T13:05:01.498-07:00Quase um poema<br />
<div style="text-align: right;">
Para <br />
Natali Bianca que diz gostar dos meus textos.</div>
<br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsmHu-TNi8BZlEvdyLdpLCWUzOmhCMoOLlI9tPzVb4LoUVJjJpaLoEuKUm_tpOCss8j1abHotGeY2FvyLA92eqGIx_HE7RdoNEJiV8Y6mxFd4uNBamz2jLb02qJvf7M7q9NnWIbfWPRdDE/s1600/mulher+na+praia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsmHu-TNi8BZlEvdyLdpLCWUzOmhCMoOLlI9tPzVb4LoUVJjJpaLoEuKUm_tpOCss8j1abHotGeY2FvyLA92eqGIx_HE7RdoNEJiV8Y6mxFd4uNBamz2jLb02qJvf7M7q9NnWIbfWPRdDE/s320/mulher+na+praia.jpg" width="260" /></a>Queria tanto lhe escrever um poema...<br />
<br />
Você merece um poema, mas confesso que não sou bom nos versos. Cambaleio na prosa, e olha lá!<br />
<br />
Eu diria (no poema que desejo, mas não sei escrever) que você é a mais feminina das meninas. Vive a flor da pele, regida por seus hormônios. Ora doce outrora forte.<br />
<br />
Falaria que seus cabelos castanhos são adocicados pelo brilho de seus olhos e que ser Natalí (e não Nátali) é às vezes ter um milhão de dúvidas, contudo, ser correta nas poucas certezas da vida. Por vezes, eu gostaria de lhe dar todas as respostas, mas logo me lembro de que o que faz de nossos papos legais são as dúvidas. Perguntas que encontramos pistas das respostas em nossos autores, cantores e cineastas favoritos.<br />
<br />
E para terminar o meu quase poema – que você mesma pode imaginar a cadência correta para cada sequência de palavras – eu lhe desejaria uma porção de coisas boas, ou que você compreendesse o bem que existe nas coisas que já são...<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">IMAGEM: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJy-63WezJ0ZEwReX8UL2Vmn1ohHrEULOVjCdu_ut2NyOFUqHWGzP0G00Okd2SoYFcweidOphmKaxewzuymGI49biGay7p3KMOFa536Zd_F3ghmGReaYayi6KrOhoK5HGxdYFh9Z2bK5Mp/s1600/mulher+na+praia.jpg</span>Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-89617880763122606922013-04-21T07:15:00.001-07:002013-04-21T07:15:22.432-07:00A inocência do Padre Brown, G.K. Chesterton<div style="text-align: justify;">
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<i>“Ás vezes uma pessoa pode fazer o bem sendo a pessoa certa
no lugar errado”</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i>Chesterton</i> </div>
<br /><br />
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZR4J2JUFMDoLx_pZdIBAxYq4vw5tr8mxoN1AjEWIOXciP7bUadLTdbGB9oUWUB0n13t5J4-BBcQjZ13cvDrgnvCanmDKNMM1O7zUsj8u-MANf21QX34iPcIGHHmHZuZH9a5-iEm7mBUaF/s1600/url.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZR4J2JUFMDoLx_pZdIBAxYq4vw5tr8mxoN1AjEWIOXciP7bUadLTdbGB9oUWUB0n13t5J4-BBcQjZ13cvDrgnvCanmDKNMM1O7zUsj8u-MANf21QX34iPcIGHHmHZuZH9a5-iEm7mBUaF/s320/url.png" width="193" /></a></div>
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Gilbert Keith Chesterton é um autor britânico nascido em 1874. Conhecido mundialmente como um escritor cristão, autor de Ortodoxia, Chesterton foi também poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, teólogo, filósofo, desenhista e conferencista britânico.<br /><br />A inocência do Padre Brown (publicado em 1911) reúne 12 contos. É a primeira obra da série de 5 volumes. São histórias que contam a esperteza do padre para desvendar grandes mistérios. Pois como ele mesmo diz em uma delas: “... a sabedoria tem de levar em conta o inesperado”.<br /><br />Brown não é meramente um detetive. Sua atividade como sacerdote lhe emprega características especiais para desvendar os mistérios e principalmente o criminoso por trás deles. Diferente de outras histórias, o padre detetive de Chesterton perscruta a alma humana e enxerga claramente não apenas os fatos, mas as inclinações que levou o homem à determinada situação. <br /><br />Fato interessante na obra é que nas primeiras narrativas o padre converte um esperto golpista, Flambeau, que passa a ser seu amigo e companheiro nos contos seguintes. “Você é meu único amigo no mundo e preciso conversar com você. Ou, talvez, ficar em silêncio com você”.<br /><br />Leitura recomendada para quem gosta de suspense e de explicações mais profundas sobre o homem e suas motivações. <br /><br /><br />Referências: <br /><a href="http://chestertonbrasil.blogspot.com.br/">chestertonbrasil.blogspot.com.br</a><br />Leia mais:<br /><a href="http://sociedadechestertonbrasil.org/">sociedadechestertonbrasil.org</a></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: x-small;">IMAGEM: http://www.cedet.com.br/capaslivros/AInocenciaDoPadreBrown.png</span></div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-86851190464134100002013-03-30T12:08:00.002-07:002013-03-30T12:08:21.704-07:00Coragem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2vnC3OpROHwh6aLR7n-sLz_ZaY_i1dMvumdKAJ-2gYYvwLuhUGZj9LSRVlgYz-rTtSvnrcr-JTY8IhfEKARj9HzC-uhXa30_r2jCBJjzH9RZjHY3ysm0uR5C6e18Ll90nYJTPPMu3B9Hb/s1600/%C3%8Dndice+copy.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2vnC3OpROHwh6aLR7n-sLz_ZaY_i1dMvumdKAJ-2gYYvwLuhUGZj9LSRVlgYz-rTtSvnrcr-JTY8IhfEKARj9HzC-uhXa30_r2jCBJjzH9RZjHY3ysm0uR5C6e18Ll90nYJTPPMu3B9Hb/s1600/%C3%8Dndice+copy.JPG" /></a></div>
<br /><br />1 – To criando coragem...<br />2 – Como assim “criando coragem?”.<br /><br />1 – Peguei o bicho filhote e quero fazê-lo crescer. <br />2 – E qual o propósito disso?<br /><br />1 – Ainda não sei... Inicialmente pensei em dizer que era para poder fazer tudo.<br />2 – Hum!<br /><br />1 – Ai pensei que eu não tenho vontade de fazer tudo.<br />2 – Sei...<br /><br />1 – Talvez a resposta seja que quero ter grande coragem para fazer tudo o que eu quiser.<br />2 – É!<br /><br />1 – Mas... Mesmo esta explicação eu acho errada... O que quero dizer, e tenho medo, é que preciso de coragem para fazer tudo o que preciso!<br />2 - . <br />
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<br />
IMAGEM: google imagensGilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2940701227050388861.post-26398529222505430792013-03-11T16:27:00.000-07:002013-03-11T16:35:11.677-07:00Múltipla Escolha, Lya Luft<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">“Ao contrário do que se pensa, do questionamento pode resultar, em vez de mais confusão, simplicidade. Sossego e recolhimento para lamber as feridas, alisar os entusiasmos, pentear as emoções, voltar para a vida fazendo bonito”.</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyPAvTCgSk3pFbtaTPvshwUfaGDfZkzRv4MzXHAkJv5HnzALQHTypxueyOBvNTVvfkn1znUrBEwN8O_v7WSdYCm3Ap7fSvSDZ0iY9G5V5IY-FSa4480woyJXU1C7ovuC39wo5IzH-OEroO/s1600/multipla-escolha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyPAvTCgSk3pFbtaTPvshwUfaGDfZkzRv4MzXHAkJv5HnzALQHTypxueyOBvNTVvfkn1znUrBEwN8O_v7WSdYCm3Ap7fSvSDZ0iY9G5V5IY-FSa4480woyJXU1C7ovuC39wo5IzH-OEroO/s200/multipla-escolha.jpg" width="128" /></a>Este ensaio foi lançado em 2010 e como sugere uma obra do gênero, Lya chama seus ouvintes para um bate papo. A autora fala do ser humano e a sua inevitável vocação de relacionar-se mesmo sendo ele (indivíduo) um universo. “Funcionamos como solidões em grupo, embalados pelo sonho de uma fusão impossível que aliviasse nossas inquietações e nos desse significado”. Diz Luft nas primeiras páginas da obra. <br />
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A obra comenta a dificuldade e a beleza de ser mãe, filho, pai... A grandeza de envelhecer. Fala de vida e de morte: “... quando atinge alguém próximo (a morte) ela nos faz estremecer com o medo de que nos aponte o dedo, e pela consciência do nosso despreparo”.<br />
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Múltipla Escolha aposta na importância da pequena mudança, aquela transformação interior, pois segundo Lya é esse passo individual que a principio pode parecer pequeno que fará a diferença no mundo. “E se não pudermos mudar o mundo, podemos mudar, por pouco que seja, nossa postura nele...”.<br />
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O livro não tem passo a passo algum de “como ser feliz”. Como a autora gosta de afirmar, ela é apenas uma questionadora. Busca pensar junto com o leitor e não receita fórmula para nada. Até mesmo porque, bem sabemos nós, não existe fórmula para viver, mas existem múltiplas escolhas!</div>
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<span style="font-size: x-small;">IMAGEM: http://serescoletivos.files.wordpress.com/2010/05/multipla-escolha.jpg?w=900</span> </div>
Gilson Alveshttp://www.blogger.com/profile/08278507850525631022noreply@blogger.com0