Sou um pobre desgraçado, comedor de batatas de sorriso amarelo. O que posso produzir nos demais é pena, e como amar alguém cujo qual só sentimos pena? – ah! Você é uma gracinha! Com licença, deixe-me viver minha vida...
“And I love you, can you feel it now...?”. Não me importa quem seja! Eu também não sei, mas deixe-me te amar ao menos No Caminho de Casa.
Minhas costas doem, meus olhos já não mais se umedecem e fico feito tolo ainda buscando sentido, razões de infância.
Deitar na cama só e ouvir músicas tristes no rádio... Sim, eu entendo Van Gogh, eu entendo o Manfredini, eu entendo Raskólnikov de Dostoievski. Como encarar a realidade que nos cerca?
Vá às favas com os discursos, já que são apenas palavras lançadas no papel, fuga em noites de insônia.
IMAGEM: Os Comedores de Batata, Van Gogh - 1885
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho35Z6vwdSsxQ5X0xiBAgKum-WbUP8Ufu0u3lpKlJpPTpEsPGRoj3XPQQ9-gU8ncqj0BuIaGkqPxUv3Ya80kKYXOCnvVDsFpMOGjq9uRmcHKWx8WirgWAvUlVDqb3Cf3inRJQWFeviqnzN/s400/VanGogh+_Os+comedores+de+batatas+1885.png
Eu também já passei varias noites em insônia pensando nos "porquês" da vida me achando digno de pena, mas só são dignos de pena os de alma pequena.
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