O texto narra a história de Alieksandr Pietróvitch. Descobrem os manuscritos do ex-condenado em que ele conta sua vida na prisão. Pietróvitch descreve desde suas primeiras impressões do cárcere, na Sibéria, até a personalidade de diversos companheiros. “... todos tinham a sua história, turva e densa como os vapores da bruma vespertina”.
O leitor acompanha o protagonista em uma reflexão sobre o homem e a vida. Baseado em suas constatações durante a vida no presídio, Alieksandr registra em seu diário afirmações a cerca do amor, da amizade, da fraternidade, dores e alegrias simples... Ele opõe os criminosos, seus crimes e a vida no cárcere. “... alem da privação da liberdade, existe na vida de prisão um paradoxo, talvez mais forte do que em todas as outras, e que vem a ser a forçada convivência geral”.
Por vezes o narrador se perde nas divagações e precisa retomar o assunto tratado páginas atrás, como é próprio dos textos do autor, mas não há duvida que é possível sentir o drama pessoal de Dostoievski. O escritor esteve preso entre os anos de 1850 a 1854, por conta de suas “ideias revolucionárias”. E exprime com maestria mais que o ambiente carcerário, mas desnuda a alma do homem privado de sua liberdade.
“Todos os homens, sejam quem forem, ainda mesmo inferiores, precisam, ainda que seja uma necessidade só instintiva, inconsciente, de que respeitem a sua dignidade de homem”.
IMAGEM: http://imagens.extra.com.br/Control/ArquivoExibir.aspx?IdArquivo=5939434
O leitor acompanha o protagonista em uma reflexão sobre o homem e a vida. Baseado em suas constatações durante a vida no presídio, Alieksandr registra em seu diário afirmações a cerca do amor, da amizade, da fraternidade, dores e alegrias simples... Ele opõe os criminosos, seus crimes e a vida no cárcere. “... alem da privação da liberdade, existe na vida de prisão um paradoxo, talvez mais forte do que em todas as outras, e que vem a ser a forçada convivência geral”.
Por vezes o narrador se perde nas divagações e precisa retomar o assunto tratado páginas atrás, como é próprio dos textos do autor, mas não há duvida que é possível sentir o drama pessoal de Dostoievski. O escritor esteve preso entre os anos de 1850 a 1854, por conta de suas “ideias revolucionárias”. E exprime com maestria mais que o ambiente carcerário, mas desnuda a alma do homem privado de sua liberdade.
“Todos os homens, sejam quem forem, ainda mesmo inferiores, precisam, ainda que seja uma necessidade só instintiva, inconsciente, de que respeitem a sua dignidade de homem”.
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