quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Luis Fernando Veríssimo no riso cotidiano

Já faz algum tempo que ouço falar de Luis Fernando Veríssimo, mas a pouco que me debrucei sobre alguns textos seus, para ser mais exato o livre O nariz & outras crônicas da coleção Para gostar de ler, Editora Ática.

Antes de expressar qualquer ponto de vista sobre os textos, me interessei em especial pelo fato que certa vez Veríssimo afirmou que nada aproveitou dos anos de escola, as particularidades de seu talento nasceram ao longo de sua vida profissional. Tenho a certeza de que o autor gaúcho não menospreza a vida acadêmica, mas compreende bem que a teoria é limitada em si própria, mas o conhecimento é dinâmico, é necessário encarná-lo na vida real.

De volta a obra, o que logo se percebe é o fino humor do autor, Luis Fernando tem um estilo leve, faceiro e cotidiano. Lembra as histórias contadas em família, na roda de amigos, no bar da esquina...

Como não entender o estresse da professora e a doçura da pequena Margarida em Peça Infantil? Ou, não se divertir com um natal contado um pouquinho diferente em A História, mais ou menos? Ou ainda, não concordar com o irônico texto Ponto de vista que satiriza os políticos de nossos pais?

Realmente os textos de Veríssimo estão de acordo com o tempo de hoje, são risos do cotidiano, que como proclama tão bem Chico Buarque de Holanda na música Meu Caro Amigo: “... a coisa aqui tá preta. Muita mutreta pra levar a situação. Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça...”.



http://letras.terra.com.br/chico-buarque/7584/


http://www.agenciariff.com.br/autores/imagens/Luis%20Fernando%20VERISSIMO/Luis_Fernando_VERISSIMO.jpg

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