O longa metragem marca o retorno de Arnaldo Jabor as telas de cinema. Com uma bela fotografia, o filme dirigido por Jabor é recheado de poesia e traz um jeito diferente de contar historia, sem a rígida norma do começo, meio e fim.
Engana-se quem acredita que sairá da sala de cinema com a resposta sobre o que é ou como se consegue A Suprema Felicidade. O filme não segue a linha do “siga estes passos e seja feliz”, ela mostra vida e um jogo de questões que a permeiam.
O interessantíssimo personagem do avô Noel (interpretado por Marco Nanini) afirma que “a vida gosta de quem gosta dela”, que “o amor é foda” e seu neto Paulo completa dizendo que devemos buscar quem verdadeiramente somos, não quero ser como meus pais, exclama o garoto.
A obra gera em seus expectadores o sentimento de que basta ser quem se é, sem amarras na dura e bela sinceridade da natureza humana. Nenhum mal é tão mal assim...
Para aqueles que tem coragem de ver mais do que fórmulas levadas a exaustão com historias de roteiros inanimados devem assistir A Suprema Felicidade.
Imagem: http://blogs.estadao.com.br/luiz-zanin/files/2010/11/felicidade.jpg
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vai comentar?
Escreva algo construtivo, mostre que tem algo a contribuir!
Reclamações, dúvidas ou sugestões também são bem vindas...
Agradeço a colaboração