“Ao contrário do que se pensa, do questionamento pode resultar, em vez de mais confusão, simplicidade. Sossego e recolhimento para lamber as feridas, alisar os entusiasmos, pentear as emoções, voltar para a vida fazendo bonito”.
Este ensaio foi lançado em 2010 e como sugere uma obra do gênero, Lya chama seus ouvintes para um bate papo. A autora fala do ser humano e a sua inevitável vocação de relacionar-se mesmo sendo ele (indivíduo) um universo. “Funcionamos como solidões em grupo, embalados pelo sonho de uma fusão impossível que aliviasse nossas inquietações e nos desse significado”. Diz Luft nas primeiras páginas da obra.
A obra comenta a dificuldade e a beleza de ser mãe, filho, pai... A grandeza de envelhecer. Fala de vida e de morte: “... quando atinge alguém próximo (a morte) ela nos faz estremecer com o medo de que nos aponte o dedo, e pela consciência do nosso despreparo”.
Múltipla Escolha aposta na importância da pequena mudança, aquela transformação interior, pois segundo Lya é esse passo individual que a principio pode parecer pequeno que fará a diferença no mundo. “E se não pudermos mudar o mundo, podemos mudar, por pouco que seja, nossa postura nele...”.
O livro não tem passo a passo algum de “como ser feliz”. Como a autora gosta de afirmar, ela é apenas uma questionadora. Busca pensar junto com o leitor e não receita fórmula para nada. Até mesmo porque, bem sabemos nós, não existe fórmula para viver, mas existem múltiplas escolhas!
IMAGEM: http://serescoletivos.files.wordpress.com/2010/05/multipla-escolha.jpg?w=900
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