Ainda está na moda escrever cartas de amor? Eu particularmente não sei... Talvez não mais na moda, mas ainda continua sendo bonito. Eu não pensei nisso quando escrevi uma carta um dia desses. A única coisa que defini foi que não devia digitá-la. A era da Internet é maravilhosa, mas confesso que ando avesso a vida virtual ou aquela “virtualizada” demais. Nesse exemplo da carta, o camarada pode jogar no Google, caçar bons exemplos de textos melosos e montar seu Frankenstein cheio de ctrl+c e ctrl+v. Melhor não...
Eu peguei uma caneta e um caderno e tentei desenhar alguns sentimentos, algumas situações que falassem do amor. Fui até a estante e peguei os livros que mais gosto. Usei de Amado e Saint-Exupéry para somarem ao meu relato. Falei de mim, falei de nós. Falei do nosso encontro e das possibilidades. Falei do que já é hoje e da sincera tranquilidade do que pode ser amanhã.
Depois de entregar a carta. Comecei a pensar nas histórias de amor por trás das cartas de amor. A vida real não é um romance literário ou cinematográfico. É difícil amar, em alguns casos mais difícil ainda... Querer bem alguém, por vezes, é confundido com submeter a outra pessoa aos nossos gostos. Se eu te amo você deve estar disponível quando quero, vestir-se como quero, me amar do jeito e na intensidade que eu quero. Se não... As coisas não devem ser assim.
Nos romances de cinema quem tenta atrapalhar a vida de um casal é sempre um terceiro. Alguém do mal! Na vida real é o próprio casal que pode atrapalhar-se e não decidir por amar. Sim, porque amar é decidir-se. Não podemos achar que aquela sensação no estômago deve existir todo o tempo para ser amor... Estar com alguém exige paciência e não aquela porção de coisas que dizem os livros de auto-ajuda. Temos que saber esperar até lidando conosco, imagine com os outros... Paciência!
Contudo, como tudo na vida, o amor pode acabar. Melhor dizendo, a relação que estabelecemos com a pessoa pode mudar de figura e é salutar visualizar isso de forma sadia. Se amei tanto alguém e tive momentos bons, porque não tê-la como alguém especial do meu passado, sendo coerente com meus sentimentos?
Terminei minha carta de amor assim: “A liberdade é como o sol. É o bem maior do mundo”, frase do Jorge Amado no livro Capitães da Areia. E porque falar de liberdade quando se fala de amor, uma vez que se relacionar nos parece mais com estar preso? Não tenho resposta para todos meus questionamentos e as vezes prefiro mesmo questionar ao responder, mas tenho pensando – quanto a perguntar a pouco feita – que uma canção pode dizer algo:
“A nossa liberdade é o que nos prende
Viva todo o seu mundo
Sinta toda liberdade
E quando a hora chegar, volta...
Que o nosso amor está acima das coisas...desse mundo”
Mais Uma Vez, Jota Quest
Eu peguei uma caneta e um caderno e tentei desenhar alguns sentimentos, algumas situações que falassem do amor. Fui até a estante e peguei os livros que mais gosto. Usei de Amado e Saint-Exupéry para somarem ao meu relato. Falei de mim, falei de nós. Falei do nosso encontro e das possibilidades. Falei do que já é hoje e da sincera tranquilidade do que pode ser amanhã.
Depois de entregar a carta. Comecei a pensar nas histórias de amor por trás das cartas de amor. A vida real não é um romance literário ou cinematográfico. É difícil amar, em alguns casos mais difícil ainda... Querer bem alguém, por vezes, é confundido com submeter a outra pessoa aos nossos gostos. Se eu te amo você deve estar disponível quando quero, vestir-se como quero, me amar do jeito e na intensidade que eu quero. Se não... As coisas não devem ser assim.
Nos romances de cinema quem tenta atrapalhar a vida de um casal é sempre um terceiro. Alguém do mal! Na vida real é o próprio casal que pode atrapalhar-se e não decidir por amar. Sim, porque amar é decidir-se. Não podemos achar que aquela sensação no estômago deve existir todo o tempo para ser amor... Estar com alguém exige paciência e não aquela porção de coisas que dizem os livros de auto-ajuda. Temos que saber esperar até lidando conosco, imagine com os outros... Paciência!
Contudo, como tudo na vida, o amor pode acabar. Melhor dizendo, a relação que estabelecemos com a pessoa pode mudar de figura e é salutar visualizar isso de forma sadia. Se amei tanto alguém e tive momentos bons, porque não tê-la como alguém especial do meu passado, sendo coerente com meus sentimentos?
Terminei minha carta de amor assim: “A liberdade é como o sol. É o bem maior do mundo”, frase do Jorge Amado no livro Capitães da Areia. E porque falar de liberdade quando se fala de amor, uma vez que se relacionar nos parece mais com estar preso? Não tenho resposta para todos meus questionamentos e as vezes prefiro mesmo questionar ao responder, mas tenho pensando – quanto a perguntar a pouco feita – que uma canção pode dizer algo:
“A nossa liberdade é o que nos prende
Viva todo o seu mundo
Sinta toda liberdade
E quando a hora chegar, volta...
Que o nosso amor está acima das coisas...desse mundo”
Mais Uma Vez, Jota Quest
IMAGEM: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK6TDP1BCtvFi6HSB25t6GhBgYtIngTy3NoskYlOVR6aUB4tXnYaUn7yArYhb8hxztRPvBa799SLa7maUoseEhjW2VYU2fCuhLuIceGtyPSXU6jKmT-JvRbBaCcmhZZIasf1HiwnGvwUmc/s1600/old-letter-1280x1024.jpg
Perfeito! adorei!
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