Ela gosta de sonhos, de cores e de poetizar sua religiosidade. Ela é doce, observa o mato, senti o cheiro do novo e do velho, tratando de não esquecê-los...
Adélia Prado:
“Eu sou poeta? Eu sou?
Qualquer resposta verdadeira
e poderia amá-lo”
Sim! És poeta Adélia! Aqui ou em Pequim, publicada pela Embaixada. É poeta para sempre e sempre. Compondo nas novas significações de cada cuca, porque “nunca nada esta morto / O que não parece vivo, aduba / O que parece estático, espera”.
Adélia Prado é uma poeta mineira, nascida em 13 de dezembro de 1935. Foi professora durante 24 anos de sua vida. Affonso Romano que apresentou seus poemas a Carlos Drummond de Andrade. O autor, encantado pelos poemas, impulsionou a sua publicação, o que veio a ser o livro Bagagem, deste o poema:
ORFANDADE
"Meu Deus,
me dê cinco anos.
Me dê um pé de fedegoso com formiga preta,
me dê um Natal e sua véspera,
o ressonar das pessoas no quartinho.
Me dê a negrinha Fia pra eu brincar,
me dê uma noite pra eu dormir com minha mãe.
Me dê minha mãe, alegria sã e medo remediável,
me dê a mão, me cura de ser grande.
Ó meu Deus, meu pai,
meu pai."
Referencia: http://www.releituras.com/aprado_bio.asp
Imagem: http://www.teleios.com.br/wp-content/uploads/2010/09/adelia-prado.jpg
Ah!!! Adelia...linda
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