domingo, 7 de agosto de 2011
Ditado
Nossa bandeira amada
Agora se ergue armada
De repente só uma matéria é lecionada
Do português só se tem dito
Tudo é ditado
Privilegio dos que estiverem fardados
Os demais estão todos fadados
A pressão, repressão e a usura
Provenientes da dita cuja
O que não se pode é abaixar a cabeça
Mostre a eles que há Q.I. em sua caneta
Sou estudante, jornalista e músico
Que em meu jogo de palavras
Minhas mensagem seja entregue
A repressão me deu uma surra
Essa palavra de tão dita é dura
Me faz pensar maldita ditadura
De repente tomo uma corsa
Da boca do lobo pra boca da onça
Em meu pesadelo o uivo do coiote
Será que padeço aqui no boicote?
O que bate no peito realmente se chama coração?
Melhor seria se fosse remorso
Por cada cidadão que cai por seus esforços
Se eu sumir não me procure
Tenha por certeza que fui ditado
Mas antes fui torturado
Porém não fiquei calado
Se me calam
Eu escrevo palavras
Se me tiram o papel
Eu falo com as mãos
Se me amarram
Ainda falo com os olhos
Se me cegam
Minha alma ainda grita
Um Texto de Geovanni Barreto
IMAGEM: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWUmrjOTQwCvrcF0Z9zlsk-92bFW-ssdknbPRUhMcQMH14-lSdSGYj6zs2sG623IQhuUj1fuWk_xRlyaGr6WfnY5QLApnqt9aLJOCpbLfCQshYqgcgnXmFs5106FoKnD6r8lwaL0cmkPer/s1600/ditadura-militar-2-744611.jpg
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