Foi outro dia, quando me deparei remoendo as mesmas questões... Lá estava eu sobre o pilar dos justos, pensando o quanto a vida é foda comigo. Mas em pouco tempo, desci ao subsolo dos criminosos, tentando me ferir com a culpa do quanto havia errado. No entanto, o que me enjoa é que tudo sempre termina na indiferença. É como ter matéria prima dá melhor qualidade e não saber para que usá-la.
Uma vez ouvi dizer que a inquietação e a curiosidade poderiam ser bons propulsores. Hoje acrescento que podem também ser bons aterradores... De que me vale ter fome e comer pedra? Faltou-me um mestre! Aquele cara que te manda fazer coisas que parecem inúteis, te deixa queimar a mão para depois surgir do nada com uma frase reflexiva.
Sei bem o que é sentir saudades do que não vivi e braços pequenos para envolver o que quero viver. O que quero viver? Crise da adolescência... Não dizem que hoje ela vai até os 30? E se o caminho for esse mesmo: um mar de questionamentos com varias placas de conversão, mudança de faixa, pare, reduza, acelere!
Estou fazendo tudo errado, mas nunca fiz tudo certo. Talvez, outrora, eu tenha feito menos errado, mas não tudo certo. Um certo alguém me diria: - “E o que é certo ou errado? Quem pode saber?”. Sei também que há quem diga, de livros nas mãos, eis a verdade! Nenhuma das respostas me satisfaz e ando sem criatividade para criar minha própria tese que me distraia por alguns meses.
Escurece, chega um novo sol e me transformo, tão lentamente que apenas após muito tempo eu consigo me arrepender. A culpa não soluciona e o recomeço é programado sempre para segunda-feira, como uma dieta indesejada. Foi outro dia, que se lágrimas, sem sustos, sem lista de prioridades eu decidi partir ao modo Caio Fernando Abreu, coloquei meu melhor jeans e a minha camiseta básica mais branca e parti completo.
Uma vez ouvi dizer que a inquietação e a curiosidade poderiam ser bons propulsores. Hoje acrescento que podem também ser bons aterradores... De que me vale ter fome e comer pedra? Faltou-me um mestre! Aquele cara que te manda fazer coisas que parecem inúteis, te deixa queimar a mão para depois surgir do nada com uma frase reflexiva.
Sei bem o que é sentir saudades do que não vivi e braços pequenos para envolver o que quero viver. O que quero viver? Crise da adolescência... Não dizem que hoje ela vai até os 30? E se o caminho for esse mesmo: um mar de questionamentos com varias placas de conversão, mudança de faixa, pare, reduza, acelere!
Estou fazendo tudo errado, mas nunca fiz tudo certo. Talvez, outrora, eu tenha feito menos errado, mas não tudo certo. Um certo alguém me diria: - “E o que é certo ou errado? Quem pode saber?”. Sei também que há quem diga, de livros nas mãos, eis a verdade! Nenhuma das respostas me satisfaz e ando sem criatividade para criar minha própria tese que me distraia por alguns meses.
Escurece, chega um novo sol e me transformo, tão lentamente que apenas após muito tempo eu consigo me arrepender. A culpa não soluciona e o recomeço é programado sempre para segunda-feira, como uma dieta indesejada. Foi outro dia, que se lágrimas, sem sustos, sem lista de prioridades eu decidi partir ao modo Caio Fernando Abreu, coloquei meu melhor jeans e a minha camiseta básica mais branca e parti completo.
IMAGEM: http://somnetos.files.wordpress.com/2009/01/partindo.jpg
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