terça-feira, 18 de outubro de 2011

O homem do futuro, Cláudio Torres

Os filmes nacionais ainda encontram resistência de parte do público brasileiro. Hora porque exibe um estilo de novela da Rede Globo, hora porque muitos ainda se prendem aos mirabolantes efeitos hollywoodianos... Muitos se esquecem a enorme importância de um bom texto, uma nova proposta, um roteiro original.

Muitas vezes o preconceito impede muitos de prestigiar as produções nacionais, no entanto, é necessário reavaliar os conceitos, pois o cinema nacional tem feito tentativas de se reinventar e uma delas é O Homem do Futuro.

Como afirmou Cláudio Torres, ele tenta criar um novo gênero, a comédia romântica fantástica, já testada nas telonas em A Mulher Invisível. Em O Homem do Futuro um genial cientista (Wagner Moura) acaba descobrindo uma forma de retornar ao passado e dessa forma tentar concertar sua história de amor com Helena (Aline Moraes). Mesmo sendo uma espécie de ficção cientifica, a história dá importância ao que é devido. É a ideologia de uma turma que era jovem nos anos 90. “Nem foi tempo perdido. Somos tão jovens...” a letra da Legião é o hino do longa metragem e o hino daqueles que acreditam que podem mudar a vida em qualquer idade.

O que em alguma fabrica de filmes poderia apenas ter virado um show de pirotecnia, nas mãos de Cláudio Torres tornou-se uma história fantasiosa, ainda sim, uma história de amor. Vale a pena assistir!

IMAGEM:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT6axEd8SE2aBF8XKYyRrW2pT2JdNc8-263pURL679Mwe0CaLJG_ryL9Caz15USdW7cGmkmBg8dcge6Ln_cDNhuR_LJgL7zEVP_nD4pHFphR-YRPO8rtMJV2SewmJNmhITsW2c1GJkcYQ/s1600/o_homem_do_futuro_cartaz-600x876.jpg

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