O romance é da autora Virginia Woolf, nascida em Londres no ano de 1882. Notável escritora britânica, a autora atuou junto ao grupo Bloomsbury que era contrário as tradições literárias da época. Após o falecimento da mãe, Wollf sentiu o peso da depressão que a levou ao suicídio no ano de 1941.
Orlando foi o sexto romance de Virginia, publicado em 1928, como outras obras da autora é composto pelo tom reflexivo, ora feminista, outrora elitista, entre outros pontos, cristalizando na obra o conflito interno da própria autora.
O texto narra a vida da imortal Orlando. Exatamente! “da imortal” no feminino, pois a protagonista é homem e vive como tal apenas na primeira parte da narrativa, no decorrer dela, como uma passe de mágica Orlando vira mulher durante uma viajem a Turquia. “Espreguiçou-se. Levantou-se. Ficou de pé completamente despido diante de nós, e enquanto as trombetas soavam Verdade! Verdade! Verdade! não temos escolha se não confessar – ele era uma mulher.” Orlando é uma entidade de destino errante, de vida imprevisível, atemporal... Orlando é a humanidade presa nos conceitos de cada época, e ainda assim, fênix aprendiz. “A mudança era incessante, a mudança talvez não cessasse nunca”.
A obra é existencialista e o cerne de seu conteúdo é o homem e o tempo. A autora não desassocia o protagonista de seu tempo, ela o mostra encarnado na história. Woolf narra os 350 anos iniciais da imortal Orlando apresentando suas reflexões sobre sua essência, seu sexo e suas relações. “Tinha sido um menino melancólico, apaixonado pela morte, como são os meninos; depois, tinha sido amoroso e exuberante; mais tarde, esperto e satírico; e às vezes tentara a prosa, às vezes tentara o drama. Contudo, apesar de todas essas mudanças, tinha permanecido – refletiu – fundamentalmente a mesma”.
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O livro foi adaptado pra o cinema em 1992, dirigido por Sally Potter, teve como Orlando a atriz Tilda Swinton.
Fonte:
Orlando foi o sexto romance de Virginia, publicado em 1928, como outras obras da autora é composto pelo tom reflexivo, ora feminista, outrora elitista, entre outros pontos, cristalizando na obra o conflito interno da própria autora.
O texto narra a vida da imortal Orlando. Exatamente! “da imortal” no feminino, pois a protagonista é homem e vive como tal apenas na primeira parte da narrativa, no decorrer dela, como uma passe de mágica Orlando vira mulher durante uma viajem a Turquia. “Espreguiçou-se. Levantou-se. Ficou de pé completamente despido diante de nós, e enquanto as trombetas soavam Verdade! Verdade! Verdade! não temos escolha se não confessar – ele era uma mulher.” Orlando é uma entidade de destino errante, de vida imprevisível, atemporal... Orlando é a humanidade presa nos conceitos de cada época, e ainda assim, fênix aprendiz. “A mudança era incessante, a mudança talvez não cessasse nunca”.
A obra é existencialista e o cerne de seu conteúdo é o homem e o tempo. A autora não desassocia o protagonista de seu tempo, ela o mostra encarnado na história. Woolf narra os 350 anos iniciais da imortal Orlando apresentando suas reflexões sobre sua essência, seu sexo e suas relações. “Tinha sido um menino melancólico, apaixonado pela morte, como são os meninos; depois, tinha sido amoroso e exuberante; mais tarde, esperto e satírico; e às vezes tentara a prosa, às vezes tentara o drama. Contudo, apesar de todas essas mudanças, tinha permanecido – refletiu – fundamentalmente a mesma”.
-------------------------------------------------O livro foi adaptado pra o cinema em 1992, dirigido por Sally Potter, teve como Orlando a atriz Tilda Swinton.
Fonte:
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=11&id_noticia=169736
http://educacao.uol.com.br/biografias/virginia-woolf.jhtm
Imagens:
http://rodapedohorizonte.files.wordpress.com/2011/11/imagem.jpg
http://educacao.uol.com.br/biografias/virginia-woolf.jhtm
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