Teimo em acreditar que as pessoas, todas elas, tem um caminho que é seu. Algum pedacinho de mundo que só ela pode escrever, alguma centelha de humanidade que só pode vir dela. Uma singularidade que mesmo minúscula não perde sua característica única e não pode ser substituída por outras mil.
Tenho a consciência que nem todos serão, e não é o seu destino, conhecidos e estudados pelo mundo. Mas eu acredito que todos - em algum momento - são essenciais para alguém. Talvez a nossa vida gire em torno desse momento: em que fazemos a diferença no coração de alguém. Acender uma chama de amor, de vida, de esperança, de alegria... Às vezes desperta por nós inconscientemente, mas que ainda assim, só vivificada por conta de nossa existência.
Identifico-me com os inquietos. Aqueles que sabem que lhe cabe algo a fazer, mas humanos não sabem o que... Lutam em diferentes frentes, vão de anjos a demônios, gritam ou se omitem. São mortos, presos em hospícios, suam suor ou suam sangue. Mas nada e nem ninguém tranquiliza a sede de fazerem o que devem fazer. Gente que se perde em si mesmo, encontra-se em Deus ou perde-se em Deus e se encontra vasculhando qualquer coisa dentro de si.
Humanos. Muitas vezes não descobrimos o que devemos fazer. Outras vezes chegamos ao momento em que a vida nos espera para cumprir nosso papel e não nos damos conta. Nos perdemos com os acessórios, esquecemos do essencial. Sofremos pela maquiagem borrada e esquecemos os sulcos grafados na carne que resiste, insiste... Feia, marcada, cheia de perdas, mas tão mais importante do que qualquer máscara. “Suponho que a vida toda seja um processo de abrir mão”¹ e deveríamos aprender com isso, nos faz melhor aprender com o que a vida nos propõe e nos ajuda a fazermos o que devemos fazer.
Eu acredito que exista um caminho. Cada um deve durante o percurso lutar, ou lidar, com seus próprios medos, vícios, monstros interior. Ainda assim, acredito que é melhor viver consciente do que se agarrar nos acessórios e acreditar que viver é ter tudo o que é possível conseguir com dinheiro. É preciso fiar-se que a vida pode ser mais, que podemos acreditar no extraordinário!
PS. Não me responsabilizo pelo texto acima. A ideia era escrever sobre As Aventuras de PI. Achei desnecessário... Acho que se deve assisti-lo e não ler sobre ele!
O filme de Lee é aquele tipo de história que alimenta em nós algo que nos faz seguir.
1. As Aventuras de PI.
Tenho a consciência que nem todos serão, e não é o seu destino, conhecidos e estudados pelo mundo. Mas eu acredito que todos - em algum momento - são essenciais para alguém. Talvez a nossa vida gire em torno desse momento: em que fazemos a diferença no coração de alguém. Acender uma chama de amor, de vida, de esperança, de alegria... Às vezes desperta por nós inconscientemente, mas que ainda assim, só vivificada por conta de nossa existência.
Identifico-me com os inquietos. Aqueles que sabem que lhe cabe algo a fazer, mas humanos não sabem o que... Lutam em diferentes frentes, vão de anjos a demônios, gritam ou se omitem. São mortos, presos em hospícios, suam suor ou suam sangue. Mas nada e nem ninguém tranquiliza a sede de fazerem o que devem fazer. Gente que se perde em si mesmo, encontra-se em Deus ou perde-se em Deus e se encontra vasculhando qualquer coisa dentro de si.
Humanos. Muitas vezes não descobrimos o que devemos fazer. Outras vezes chegamos ao momento em que a vida nos espera para cumprir nosso papel e não nos damos conta. Nos perdemos com os acessórios, esquecemos do essencial. Sofremos pela maquiagem borrada e esquecemos os sulcos grafados na carne que resiste, insiste... Feia, marcada, cheia de perdas, mas tão mais importante do que qualquer máscara. “Suponho que a vida toda seja um processo de abrir mão”¹ e deveríamos aprender com isso, nos faz melhor aprender com o que a vida nos propõe e nos ajuda a fazermos o que devemos fazer.
Eu acredito que exista um caminho. Cada um deve durante o percurso lutar, ou lidar, com seus próprios medos, vícios, monstros interior. Ainda assim, acredito que é melhor viver consciente do que se agarrar nos acessórios e acreditar que viver é ter tudo o que é possível conseguir com dinheiro. É preciso fiar-se que a vida pode ser mais, que podemos acreditar no extraordinário!
PS. Não me responsabilizo pelo texto acima. A ideia era escrever sobre As Aventuras de PI. Achei desnecessário... Acho que se deve assisti-lo e não ler sobre ele!
O filme de Lee é aquele tipo de história que alimenta em nós algo que nos faz seguir.
1. As Aventuras de PI.
IMAGEM: http://whosnerd.com/wp-content/uploads/2013/01/david_arrais_as_aventuras_de_pi_01.10.01-1024x516.jpg
Sensível...profundo...intenso...
ResponderExcluirUm presente de coração para coração.
Que todos possamos encarar nossa luz e escuridão e nos agraciar por somos e nos responsabilizar por quem queremos ser.
#Tks #umquerido #inspirador